sábado, 30 de outubro de 2010

Você me dá nojo!

Ei, você aí!
Sabe, acho extremamente irritante pessoas que não sabem seu lugar.
Nada nos dá o direito de invadir o espaço do outro, e muito menos de querer tomar o que não é nosso. O que é de outra pessoa por direito. Seja por ter sido adquirido, conquistado, ou dado pela vida mesmo. Querer o lugar na vida de uma pessoa, que por natureza ou afinidade é de outros, também é absurdo. Diria que é pior.
Ver alguém que paga de santinho e queridinho para se aproximar e entrar na mente das pessoas me dá nojo. Odeio falsidade e cada vez que percebo isso em alguém me dá vontade de vomitar. Literalmente. E vontade de despejar também tudo o que fica entalado na garganta ao ver isso. Perder a compostura e falar talvez até demais. Pra ver se a criatura toma uma dose de semancol e volta pro lugar de onde veio.
Gente que se passa por coitadinho quando a coisa aperta, então... dá é vontade de enfiar a mão na cara. Odeio. Quero longe.
Gente assim estraga relacionamentos, amizades, até vidas. 
Pois. Você aí, chega de palhaçada. Porque o que me dá nojo também é quando as pessoas não admitem o que sentem e ficam fazendo joguinhos bestas. Dá a real de uma vez e deixa com que todos possam fazer suas opções e seguir com suas vidas.
Mas tem uma coisa: no meu conceito não tem mais volta. Eu acredito nas pessoas. Não é falta de boa fé. Só que eu acredito até que elas me provem o contrário. E quer saber? Conseguiste provar que não vale nem o esforço.
Pode parar com o papo furado e o teatrinho. Já saquei. E isso só me dá cada vez mais nojo!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Furacão

"So what is wrong with another sin?"

Essa energia que não consegue ficar presa dentro do corpo
Essas vontades, essa inquietude, essa saudade, ansiedade
Quero tudo, quero todos, quero o mundo todo, a vida inteira
o tempo todo
O relógio anda devagar demais pra mim
Meu corpo é um desassossego só
A cabeça que não pára um segundo
Muito é pouco, pouco é nada
Eu quero demais, e quero agora, pra ontem, e hoje e sempre
Meio termo não me contenta
O que é morno não me serve de nada, porque eu fervo
O devagar deixo pra trás... ando rápido demais
Não sei renegar minhas vontades, calar os desejos
Peso os riscos, meço consequências, e continuo achando que vale a pena
Ando por aí assim, louca, devastando tudo e a mim mesma
Furacão de amor e vida numa eterna dança